Prova, texto, dúvida
medo, raiva, fome
sono, sexo, sede
...
Pelo menos um inter-valo.
Vala funda.
Vala póstuma.
O que foi já era.
O que virá agora?
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
sábado, 7 de novembro de 2009
Desassossego
Meu desassossego
é um apelo literário.
Reverbera em mim
como eco distante...
A cada vez
se apresenta, no entanto,
como carcaça franca e real...
para não solidificar-me
as entranhas
e alcançar a posteridade.
é um apelo literário.
Reverbera em mim
como eco distante...
A cada vez
se apresenta, no entanto,
como carcaça franca e real...
para não solidificar-me
as entranhas
e alcançar a posteridade.
Caos interno
Meu caos está em ordem.
Ordem vã
disruptiva
desantenada...
Diz-se: quero manter-me.
Não foge à noite,
somente ao sono.
Turbulência vigília.
Dimensão outra
em direção ao nada...
Sou pura possibilidade.
Ordem vã
disruptiva
desantenada...
Diz-se: quero manter-me.
Não foge à noite,
somente ao sono.
Turbulência vigília.
Dimensão outra
em direção ao nada...
Sou pura possibilidade.
sábado, 17 de outubro de 2009
a dor
a minha dor não tem cabimento...
não cabe nem num copo
nem na cama
nem na alma
nem na língua
nem no corpo
nem no sono
há muito ela deixou de caber em mim...
não cabe nem num copo
nem na cama
nem na alma
nem na língua
nem no corpo
nem no sono
há muito ela deixou de caber em mim...
sábado, 5 de setembro de 2009
Celebração do estrangeiro
Bebes comigo esta noite, estrangeiro Faças de meu tapete seu campo a passeio Senta-te à mesa, na cama, ao meu lado Nada sei de tua língua Desejo-lhe estrageiro apenas que mantenhas firme a imagem do perfeito, do lugar de promessa Bebas, caminhes e deite-se comigo mas não fales Não quero tua língua Não farei nenhum esforço para compreendê-lo, nem uma só palavra Os rastros serão ilusão...
Impossibilidade
Minha maior parte
é dispersão.
Momentaneamente detenho-me em alguns pontos.
Ocorre-me que minha alma, no entanto, é ficção.
Resta-me apenas a impossibilidade da inteireza.
é dispersão.
Momentaneamente detenho-me em alguns pontos.
Ocorre-me que minha alma, no entanto, é ficção.
Resta-me apenas a impossibilidade da inteireza.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Contingência
Meu texto é existência
contingente.
Abre-se em mil direções
Decifrá-lo é percorrer
os caminhos sonhados
estreitos
perdidos.
Não há sinal para doer.
Dói, quando dói.
O fato não tem direção.
A direção vem da alma
e é isso que dói.
contingente.
Abre-se em mil direções
Decifrá-lo é percorrer
os caminhos sonhados
estreitos
perdidos.
Não há sinal para doer.
Dói, quando dói.
O fato não tem direção.
A direção vem da alma
e é isso que dói.
Enxaqueca
Lateja a cabeça em dor.
Não quer saber do barulho lá fora.
Interessa-se - apesar de latejar -
pela voz que sai do gravador...
Pelo eco que se produz do corpo
cansado e vazio.
Não se está a morrer.
Enquanto lateja
a vida pede mais água
e sol.
Sina de cabeça que sonha:
lateja
lateja
depois se consome.
Não quer saber do barulho lá fora.
Interessa-se - apesar de latejar -
pela voz que sai do gravador...
Pelo eco que se produz do corpo
cansado e vazio.
Não se está a morrer.
Enquanto lateja
a vida pede mais água
e sol.
Sina de cabeça que sonha:
lateja
lateja
depois se consome.
Outridades
Não se pode dizer o que se é.
Ser é bifucar-se.
Abrir-se, partir-de,
espalhar-se...
É ter sensação de certeza
quando se é o mundo
todo e nada.
É ser outro.
É ser estrangeiro familiar de si mesmo.
Não digas o que pensas que és.
Ou, diga, apenas, diga.
Que a palavra se esvai,
impede o certo,
o fixo,
o inequívoco.
Se somos deserto mesmo
cheios de outros,
somos antes um nada,
um limite,
uma fenda.
Ser é bifucar-se.
Abrir-se, partir-de,
espalhar-se...
É ter sensação de certeza
quando se é o mundo
todo e nada.
É ser outro.
É ser estrangeiro familiar de si mesmo.
Não digas o que pensas que és.
Ou, diga, apenas, diga.
Que a palavra se esvai,
impede o certo,
o fixo,
o inequívoco.
Se somos deserto mesmo
cheios de outros,
somos antes um nada,
um limite,
uma fenda.
Possessão do traço
Escrevo porque morro.
Meu ser é enigma.
Minha lacuna se faz traço
para inscrever no papel
a falta, a minha morte,
o despir-me.
Sem recursos,
estou possessa.
E como nada tenho a perder,
traço.
Traço linhas enigmas
perdidas
pela minha morte cotidiana.
Impossível no papel
caber
meu destino inventado.
Fio partido
meu traço
traça a borda
da vida
da morte
escrevente e enigmática.
Meu ser é enigma.
Minha lacuna se faz traço
para inscrever no papel
a falta, a minha morte,
o despir-me.
Sem recursos,
estou possessa.
E como nada tenho a perder,
traço.
Traço linhas enigmas
perdidas
pela minha morte cotidiana.
Impossível no papel
caber
meu destino inventado.
Fio partido
meu traço
traça a borda
da vida
da morte
escrevente e enigmática.
Intervalo
Quanto vale o espaço
que se interpõe
entre palavra e outra?
Quanto vale a palavra
que se entreabre
entre um sentido e outro?
Que fio costura o dizer?
que fio?
que se interpõe
entre palavra e outra?
Quanto vale a palavra
que se entreabre
entre um sentido e outro?
Que fio costura o dizer?
que fio?
Transverso
O verso que tranço
entrelaça espaço,
palavra e tempo.
Verso que amarra,
afrouxa, se arranca, se veste.
Verso de dormir,
Verso de comer,
Verso de amar.
Verso contado, transviado, perdido.
Narrado em vida
suscita
enlaça
e transversa.
entrelaça espaço,
palavra e tempo.
Verso que amarra,
afrouxa, se arranca, se veste.
Verso de dormir,
Verso de comer,
Verso de amar.
Verso contado, transviado, perdido.
Narrado em vida
suscita
enlaça
e transversa.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Maria de amar
Tenho nome Maria
Mas nenhuma vocação pra santa.
Meu sangue é preto e ferve feito feitiço ruim.
Na cintura carrego mais do que lembranças.
Meu corpo inteiro dói.
Ao tempo em que tudo se dissolve em mim
não guardo nem ódio nem beleza.
tudo é menos árduo se transparente.
Maria para constar.
Maria para morrer.
Maria para calar.
Ora vez falo quando dá na telha.
E por vezes, falo mal.
Mas o mal que contenho
não é maldade.
É amor.
Amor de maria, minúscula.
Indecisa.
Transparente.
Amor de morrer.
Amor de sentir.
Maria, Maria...
diz a canção
tantas vezes Maria.
Nenhuma pode me definir.
Nada.
Apesar disso corro.
e muitas poucas horas
viro vento.
Mas nenhuma vocação pra santa.
Meu sangue é preto e ferve feito feitiço ruim.
Na cintura carrego mais do que lembranças.
Meu corpo inteiro dói.
Ao tempo em que tudo se dissolve em mim
não guardo nem ódio nem beleza.
tudo é menos árduo se transparente.
Maria para constar.
Maria para morrer.
Maria para calar.
Ora vez falo quando dá na telha.
E por vezes, falo mal.
Mas o mal que contenho
não é maldade.
É amor.
Amor de maria, minúscula.
Indecisa.
Transparente.
Amor de morrer.
Amor de sentir.
Maria, Maria...
diz a canção
tantas vezes Maria.
Nenhuma pode me definir.
Nada.
Apesar disso corro.
e muitas poucas horas
viro vento.
domingo, 26 de julho de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Ventana sobre el cuerpo
La iglesia dice: El cuerpo es una culpa.
La ciencia dice: El cuerpo es una máquina.
La publicidad dice: El cuerpo es un negocio.
El cuerpo dice: Yo soy una fiesta.
Eduardo Galeano
La ciencia dice: El cuerpo es una máquina.
La publicidad dice: El cuerpo es un negocio.
El cuerpo dice: Yo soy una fiesta.
Eduardo Galeano
domingo, 17 de maio de 2009
Manto de fragmentos
o mundo nos arrasta
sou fraca demais
loucura é cara
tenho medo de pagar caro por ela
assumo então a pobreza
nem são francisco foi pobre assim
mas ainda faço como ele
ou como artur bispo...
e se me ver por aí
coberta de manto de fragmentos
não tenha pena.
sou fraca demais
loucura é cara
tenho medo de pagar caro por ela
assumo então a pobreza
nem são francisco foi pobre assim
mas ainda faço como ele
ou como artur bispo...
e se me ver por aí
coberta de manto de fragmentos
não tenha pena.
sábado, 9 de maio de 2009
à altura
Já não fazes arco-íris,
os dias são nublados,
mesmo neste calor infernal.
Não estou à altura
de teu fanatismo enlouquecido.
Enlouquecida não sinto,
nem sonho, nem água, nem deserto.
Estás afastando de nós
o espaço do entre-amor
vívido e quente.
No lugar
está a distância descontente.
O que somos não entendo mais.
O amor não se faz na cama
apesar do dia amanhecer...
Não dormirei mais ao teu lado,
já que ao teu lado não estou.
Se não partires por fraqueza
deixo à altura da porta
um retrato
apagado pelo tempo
e vou-me embora.
os dias são nublados,
mesmo neste calor infernal.
Não estou à altura
de teu fanatismo enlouquecido.
Enlouquecida não sinto,
nem sonho, nem água, nem deserto.
Estás afastando de nós
o espaço do entre-amor
vívido e quente.
No lugar
está a distância descontente.
O que somos não entendo mais.
O amor não se faz na cama
apesar do dia amanhecer...
Não dormirei mais ao teu lado,
já que ao teu lado não estou.
Se não partires por fraqueza
deixo à altura da porta
um retrato
apagado pelo tempo
e vou-me embora.
A cor da raiva
Ela cresceu como erva daninha
infatigável se espalha
pelo solo vermelho de minh'alma.
Enrola-se nos pensamentos
e sufoca qualquer possibilidade.
Sem ar
não posso respirar.
Ela cresce como erva daninha.
Debruça sobre os poucos que
restam na terra fértil
e faz verde
todas as outras cores alegres.
Não suporto a monotonia da cor...
infatigável se espalha
pelo solo vermelho de minh'alma.
Enrola-se nos pensamentos
e sufoca qualquer possibilidade.
Sem ar
não posso respirar.
Ela cresce como erva daninha.
Debruça sobre os poucos que
restam na terra fértil
e faz verde
todas as outras cores alegres.
Não suporto a monotonia da cor...
sábado, 18 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
Catarse
Versos mudos e interpelados
fazem juz ao corpo extenso...
De maneira abrupta a palavra extrapola
o campo vazio da intersubjetividade.
Minha palavra rompe o silêncio do mundo
clara em expressão de indignação
Os homens
às vezes vermes
às vezes deuses
perfazem caminhos distintos e transitórios.
Capturada por um som
entregue à melodia perene...
Não há sentido que ultrapasse a vida breve...
Minha poética é pura catarse!
fazem juz ao corpo extenso...
De maneira abrupta a palavra extrapola
o campo vazio da intersubjetividade.
Minha palavra rompe o silêncio do mundo
clara em expressão de indignação
Os homens
às vezes vermes
às vezes deuses
perfazem caminhos distintos e transitórios.
Capturada por um som
entregue à melodia perene...
Não há sentido que ultrapasse a vida breve...
Minha poética é pura catarse!
domingo, 5 de abril de 2009
Mil tons distintos
As marcas no papel
não são as de minhas letras
são memórias.
As letras subscrevem lembranças quase descolores.
Há ainda
entre aquilo que imprimo e aquilo que examino
alguma cor.
As palavras
fios de algodão doce
tecem linha e colorido.
O corpo apaga-se em mil tons distintos
só para apanhar certa transparência solene.
Não há como significar tudo.
As cores não são dizíveis
são extensões...
...meu corpo é pura extensão.
não são as de minhas letras
são memórias.
As letras subscrevem lembranças quase descolores.
Há ainda
entre aquilo que imprimo e aquilo que examino
alguma cor.
As palavras
fios de algodão doce
tecem linha e colorido.
O corpo apaga-se em mil tons distintos
só para apanhar certa transparência solene.
Não há como significar tudo.
As cores não são dizíveis
são extensões...
...meu corpo é pura extensão.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
A vida vale pelos seus encontros.
Embora ela traga-nos alguma dor, reafirma sua poética e rara beleza nos laços firmes de amor e amizade.
Hoje amigos, gostaria de dizer-lhes tantas palavras.
Mas me fogem à mente embora estejam vivas no coração.
Vcs são fortes e jovens.
Corajosos e bons.
Fiquem conosco, por favor.
Preciso contar-lhes as lembranças: o baleiro, a esquina, a música, o café pretinho que animou-nos a alma tantas vezes. Preciso dizer-lhes das horas a fio que tecemos risadas e chorinhos também. Dos segredos guardados como as trufas de chocolate no fundinho dos guarda-roupas. Dos momentos de sol e calor, de mar e água de coco. Das piadas que encheram a alma de alegria e graça. Do vôo de avião e do voar de asas das sonhos e projetos. Da viagem que ainda sairá e do casamento mais inventado do mundo! Dos negócios, dos cachorros, das baladas e dos medos e angústias. De como se salvam nossas vidas a partir de um pouco de sono e tranquilidade. Dos anos de vida comemorados em festa e dos perdidos, em email escrito de coração e esquecido. Das visitas no interior, dos almoços suculentos, bifes à cavalo e muquecas especiais. Das aulas compartilhadas e dos dramas da vida a dois. Dos dias de estudo e disciplina. Dos casos construídos um a um e das invenções criativas. Da surpresa e susto, aos dias com sol e mel.
Queria cantar-lhes as músicas e dizer para resistirem.
Resistam.
A vida, já diz nosso poeta, poetinha camarada, é a arte do encontro embora haja tanto desencontro pela vida. É a gana de continuar ali onde falta um pouco de ar e fôlego.
Nossas confusões amigos. Nossos desenganos.
Nesta hora, a certeza única é de que tudo valeu à pena e vale tanto e muito e quanto a gente puder seguir e continuar.
Persistam.
Estamos aqui. E se isso não bastar pegaremos juntos os esfarrapos que somos e teceremos uma grande colcha de retalhos. Forte a cada pedaço remendado. Não temamos a vida. Ela é gloriosa mesmo nas adversidades. Ela nos faz mais humanos e reais.
E se de tudo, a gente não souber o que fazer, sentemo-nos à mesa ou à cama e choremos conforme nossa dor e nosso amor mandar.
Sendo nós mesmos com certeza seremos melhores.
Amo vocês.
Para Breno e Welber.
Embora ela traga-nos alguma dor, reafirma sua poética e rara beleza nos laços firmes de amor e amizade.
Hoje amigos, gostaria de dizer-lhes tantas palavras.
Mas me fogem à mente embora estejam vivas no coração.
Vcs são fortes e jovens.
Corajosos e bons.
Fiquem conosco, por favor.
Preciso contar-lhes as lembranças: o baleiro, a esquina, a música, o café pretinho que animou-nos a alma tantas vezes. Preciso dizer-lhes das horas a fio que tecemos risadas e chorinhos também. Dos segredos guardados como as trufas de chocolate no fundinho dos guarda-roupas. Dos momentos de sol e calor, de mar e água de coco. Das piadas que encheram a alma de alegria e graça. Do vôo de avião e do voar de asas das sonhos e projetos. Da viagem que ainda sairá e do casamento mais inventado do mundo! Dos negócios, dos cachorros, das baladas e dos medos e angústias. De como se salvam nossas vidas a partir de um pouco de sono e tranquilidade. Dos anos de vida comemorados em festa e dos perdidos, em email escrito de coração e esquecido. Das visitas no interior, dos almoços suculentos, bifes à cavalo e muquecas especiais. Das aulas compartilhadas e dos dramas da vida a dois. Dos dias de estudo e disciplina. Dos casos construídos um a um e das invenções criativas. Da surpresa e susto, aos dias com sol e mel.
Queria cantar-lhes as músicas e dizer para resistirem.
Resistam.
A vida, já diz nosso poeta, poetinha camarada, é a arte do encontro embora haja tanto desencontro pela vida. É a gana de continuar ali onde falta um pouco de ar e fôlego.
Nossas confusões amigos. Nossos desenganos.
Nesta hora, a certeza única é de que tudo valeu à pena e vale tanto e muito e quanto a gente puder seguir e continuar.
Persistam.
Estamos aqui. E se isso não bastar pegaremos juntos os esfarrapos que somos e teceremos uma grande colcha de retalhos. Forte a cada pedaço remendado. Não temamos a vida. Ela é gloriosa mesmo nas adversidades. Ela nos faz mais humanos e reais.
E se de tudo, a gente não souber o que fazer, sentemo-nos à mesa ou à cama e choremos conforme nossa dor e nosso amor mandar.
Sendo nós mesmos com certeza seremos melhores.
Amo vocês.
Para Breno e Welber.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Em tempos de ódio e guerra
Uma pergunta provocativa
"Que nome damos a isso?"
afetou-me sem precedentes....
Sem pretensões
sociologicas ou politicas
ocorre-me que
em tempos de ódio e guerra
é necessário pouco para retornar ao essencial.
Não é preciso rumores de todos os tipos
previsões certeiras e
produções intelectuais fabulosas.
"Que nome damos a isso?"
Interroga como tratamos a vida.
Como a vemos ou que valor a damos.
Como deixamos morrer pessoas
crianças...
como nos matamos aos poucos, dolorosamente.
Não sei como buscar a resolução do conflito
mas acho que pessoas estão morrendo
estão feridas
estão aí.
E a cá também estou a repetir
"Que nome damos a isso"?
http://www.luizcarlosgarrocho.blogspot.com/
"Que nome damos a isso?"
afetou-me sem precedentes....
Sem pretensões
sociologicas ou politicas
ocorre-me que
em tempos de ódio e guerra
é necessário pouco para retornar ao essencial.
Não é preciso rumores de todos os tipos
previsões certeiras e
produções intelectuais fabulosas.
"Que nome damos a isso?"
Interroga como tratamos a vida.
Como a vemos ou que valor a damos.
Como deixamos morrer pessoas
crianças...
como nos matamos aos poucos, dolorosamente.
Não sei como buscar a resolução do conflito
mas acho que pessoas estão morrendo
estão feridas
estão aí.
E a cá também estou a repetir
"Que nome damos a isso"?
http://www.luizcarlosgarrocho.blogspot.com/
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