O nome dela é pedra preciosa.
Exótica mulher cheia de mistérios da língua.
Agora, entre-veja, que queria a mesma
amolecer as palavras-rochas!
Que desafino! Que malícia cheirando cravo e rosa.
... era de elemento terra, seu forçoso enigma.
Dizia que boi era gente, que gente precisava de terra...
pairagens, pastagens, paisagens...
E num é que a moça de andar bailarino tinha razão...
ou melhor, coração!
Não era pequeno, não!
Era do tamanho de um boi...
Fazia escrever levinho pra nem molhar o chão de leve.
Impressões de artista. Palavra.
Andar nômade pedia seu coração. Saía a tentar encontrar caminhos.
Mas ela inteira e suas metades, seus pedaços e fragmentos já era caminho aberto.
Já era medida demais.
Pedra preciosa tem dessas coisas.
Para Rubiane.