sábado, 18 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
Catarse
Versos mudos e interpelados
fazem juz ao corpo extenso...
De maneira abrupta a palavra extrapola
o campo vazio da intersubjetividade.
Minha palavra rompe o silêncio do mundo
clara em expressão de indignação
Os homens
às vezes vermes
às vezes deuses
perfazem caminhos distintos e transitórios.
Capturada por um som
entregue à melodia perene...
Não há sentido que ultrapasse a vida breve...
Minha poética é pura catarse!
fazem juz ao corpo extenso...
De maneira abrupta a palavra extrapola
o campo vazio da intersubjetividade.
Minha palavra rompe o silêncio do mundo
clara em expressão de indignação
Os homens
às vezes vermes
às vezes deuses
perfazem caminhos distintos e transitórios.
Capturada por um som
entregue à melodia perene...
Não há sentido que ultrapasse a vida breve...
Minha poética é pura catarse!
domingo, 5 de abril de 2009
Mil tons distintos
As marcas no papel
não são as de minhas letras
são memórias.
As letras subscrevem lembranças quase descolores.
Há ainda
entre aquilo que imprimo e aquilo que examino
alguma cor.
As palavras
fios de algodão doce
tecem linha e colorido.
O corpo apaga-se em mil tons distintos
só para apanhar certa transparência solene.
Não há como significar tudo.
As cores não são dizíveis
são extensões...
...meu corpo é pura extensão.
não são as de minhas letras
são memórias.
As letras subscrevem lembranças quase descolores.
Há ainda
entre aquilo que imprimo e aquilo que examino
alguma cor.
As palavras
fios de algodão doce
tecem linha e colorido.
O corpo apaga-se em mil tons distintos
só para apanhar certa transparência solene.
Não há como significar tudo.
As cores não são dizíveis
são extensões...
...meu corpo é pura extensão.
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