sexta-feira, 15 de abril de 2011

Hoje desejei que fosse tardinha de ontem...
Ouvia Bethania,
fiquei com o caboclo loiro nos olhos.
Dizíamos ter sido salvos pela crina ao vento...
Vinha até cheiro de mato.
Vinha trilha sonora.
Vinha tanta coisa nos poros... que se chovesse nem molhava.
Fazia que nem passarinho.
Aprumava pro vôo, enceradas asas de ir longe.
Barulhinho de caboclo loiro voltava no vento, mesmo.
Menino do morro, do paraíso, da chapada, de vitórias...
Nenenzinho do tempo e do sol atestava tudo!!!
Sorria que era mesmo. Como se soubesse da leveza da tarde, do encontro.
Ouvia a flauta tocada de prumo pelo padrinho coruja.
Testemunhando simplicidade e cabelos cortados. Liberdade talvez.


Para Felipe, Ayam e Paula.