segunda-feira, 4 de julho de 2011

Rubi

O nome dela é pedra preciosa.

Exótica mulher cheia de mistérios da língua.

Agora, entre-veja, que queria a mesma
amolecer as palavras-rochas!

Que desafino! Que malícia cheirando cravo e rosa.

... era de elemento terra, seu forçoso enigma.

Dizia que boi era gente, que gente precisava de terra...

pairagens, pastagens, paisagens...

E num é que a moça de andar bailarino tinha razão...

ou melhor, coração!

Não era pequeno, não!

Era do tamanho de um boi...

Fazia escrever levinho pra nem molhar o chão de leve.

Impressões de artista. Palavra.

Andar nômade pedia seu coração. Saía a tentar encontrar caminhos.

Mas ela inteira e suas metades, seus pedaços e fragmentos já era caminho aberto.

Já era medida demais.

Pedra preciosa tem dessas coisas.



Para Rubiane.

Um comentário:

Paula Zilá disse...

Lindo! Tem q avisar pra ela disso aqui, gente!

saudade, minha irmã!