sexta-feira, 15 de abril de 2011

Hoje desejei que fosse tardinha de ontem...
Ouvia Bethania,
fiquei com o caboclo loiro nos olhos.
Dizíamos ter sido salvos pela crina ao vento...
Vinha até cheiro de mato.
Vinha trilha sonora.
Vinha tanta coisa nos poros... que se chovesse nem molhava.
Fazia que nem passarinho.
Aprumava pro vôo, enceradas asas de ir longe.
Barulhinho de caboclo loiro voltava no vento, mesmo.
Menino do morro, do paraíso, da chapada, de vitórias...
Nenenzinho do tempo e do sol atestava tudo!!!
Sorria que era mesmo. Como se soubesse da leveza da tarde, do encontro.
Ouvia a flauta tocada de prumo pelo padrinho coruja.
Testemunhando simplicidade e cabelos cortados. Liberdade talvez.


Para Felipe, Ayam e Paula.

3 comentários:

Dauri Batisti disse...

Pois que veio, e atualizou-se, uma força de poesia, passarinho virtus de asas de ir longe, pois que veio, longe-aqui, dizer assim coisas bonitas como essas, já era tempo de entre-flores-florir.

Beijo

Paula Zilá disse...

e com flores, florisbela, tu também, "acá" neste jardim estás a desabrochar.
Manhã de ontem tb senti, chamado forte da delicadeza, delicadeza de menina mineira, que com sotaque e leveza caminha nas nuvens que passam por cá. e bateu uma vontade forte, danada de juntar, juntar carinho e ternura, trocar aventura nos olhos, viver venturas na pele.
ô menina,
aparece mais, vai.
e não se esqueça que madrinha tu também és!

Anônimo disse...

São múltiplas as possibilidades dessa poemática.

Gosto muitíssimo de tudo isso.

F.