Permanentemente estás a mudar...
Improvisação de intensidade pura
a abandonar-se
em fluxo transversal.
Não há como caminhar tão só
sem que nenhuma mudança aconteça.
Do quadro que estavas a pintar
a indistinção de alguns traços
limitava outros.
Tua arte, tua obra
dispersa
acalenta-me em deriva.
Tua repetição em mim
forja o inesperado.
Somos, ambas, travessia.
Para Sandra.
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