E seguia pelo caminho estranhamente.
Já não era surpresa: estranho sempre foi.
Se seguia... não fazia diferença.
Achou que saindo dali poderia descobrir mundos.
Mas o tempo de sair não está contado.
O tempo de sair já não é o mesmo.
Ficou diferente. Permanecia - entretanto- estranho.
Vai ver sua estranheza era jeito de fixar o tempo.
O tempo escorre dos dedos.
O tempo molha as janelas.
O tempo esfria a fogueira.
Pobre missão fracassada.
Não detinha nem o tempo
nem os sonhos
nem os caminhos.
Sequer podia caminhar da mesma forma.
E se parasse?
Pensou algumas vezes...
Coitado.
Inútil.
Não há como fixar o tempo.
Nem com a estranheza peculiar.
Deixa o tempo seguir seu rumo
já que o seu perdeu-se no tempo.
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